A Oficina de Crítica é o meu curso de crítica de cinema.

Durante as aulas, você irá conhecer o meu processo na hora de escrever sobre um filme e também aprenderá sobre definições básicas do cinema.

Ao se tornar um aluno, você ganha ACESSO VITALÍCIO a mais de 10 horas de conteúdo e ainda tem o direito de me enviar uma crítica sua para receber um retorno exclusivo!

Confira o PROGRAMA COMPLETO:

No módulo 1, você verá que cada filme possui uma lógica própria, um universo próprio com regras próprias.

A COSMOLOGIA DE UM FILME| 26 min
Todo filme é um universo. Uma obra particular que possui regras próprias. A cosmologia de um filme é a sua lógica interna.

A EVOLUÇÃO DA LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA | 35 min
A partir de textos de André Bazin e Alexandre Astruc, iremos entender como a linguagem cinematográfica evoluiu de um cinema ilustrativo para um cinema moderno mais complexo e ambíguo.

O QUE É MISE-EN-SCÈNE? | 34 min
A mise-en-scène é a principal ferramenta do diretor. É a partir de escolhas da linguagem que um autor concretiza a sua visão, que um filme materializa a sua cosmologia. 

MISE-EN-SCÈNE: DEFINIÇÕES HISTÓRICAS | 33 min
Após a definição do termo mise-en-scène, iremos refletir sobre duas tendências da crítica francesa que foram definitivas nesse pensamento: a Hitchcock-hawksiana e a Macmahonista.

MISE-EN-SCÈNE: DO MODERNO AO CONTEMPORÂNEO | 41 min
O cinema contemporâneo desafia cada vez mais uma definição clássica de mise-en-scène. De que maneira a crítica lida com isso?

No módulo 2, falaremos sobre a postura do crítico. Essa atitude diante do filme que caracteriza os maiores críticos e teóricos da história do cinema.

A CONDIÇÃO CRÍTICA | 18 min
A crítica de cinema é subjetiva?  Em “A Arte de Amar”, Jean Douchet descreve a crítica como um misto de paixão e lucidez. 

A DIFERENÇA ENTRE ANALISAR E CRITICAR UM FILME | 23 min
O que diferencia um crítico de um simples analista de filmes? Maurice Blanchot, em seu texto “A Condição Crítica”, diz que um crítico precisa confrontar a obra. 

A MORAL DO CRÍTICO | 19 min
O crítico deve responder a uma moral? Existem alguns elementos e atitudes que podem tornar uma crítica irresponsável. O crítico precisa, antes de tudo, manter um olhar amplo em relação aos gêneros e as possibilidades do cinema.

CRITICAR UM FILME É DEFENDER UMA IDEIA | 25 min
Toda boa crítica defende uma ideia. Uma ideia que ao mesmo tempo em que desvenda o universo do filme, propõe um novo olhar e articula uma nova perspectiva. 

UM FILME DEVE SER INTERPRETADO? | 25 min
Qual a diferença entre defender uma ideia e interpretar um filme?  Vários filmes da história do cinema sugerem símbolos e metáforas. De que maneira o crítico pode explorar essas obras sem limitá-las a uma única verdade?

No módulo 3, você terá acesso ao método que desenvolvi durante esses mais de 15 anos como crítico. Não é uma receita, mas é uma direção que vai te ajudar a desenvolver seu olhar e sua ideia sobre o filme

INTRODUÇÃO AO MÓDULO | 06 min
Alguns crítico possuem um processo específico na hora de escrever um texto. Quais as vantagens disso?

O MEU MÉTODO: A PRIMEIRA LEITURA DE UM FILME | 17 min
A primeira fase da crítica é um momento intuitivo. Uma etapa para se reconectar com a experiência do filme e jogar livremente com as ideias que ele manifesta.

O MEU MÉTODO: O CONFRONTO COM O FILME | 29 min
Após definir núcleos de ideias sobre o filme, devemos confrontar a obra com essas ideias. Como destrinchar um filme a fim de se estabelecer um olhar? 

PROPOSTA DE EXERCÍCIO | 06 min
A partir de todas as reflexões propostas durante as aulas, os participantes da oficina são incentivados a encaminhar um exercício prático por e-mail. Irei responder cada um dos e-mails com um comentário sobre a crítica enviada.

OS DESAFIOS DA CRÍTICA | 22 min
Quais os maiores desafios da crítica contemporânea? Como não ser um crítico acomodado e estar constantemente se desafiando? Em uma reflexão final, irei comentar sobre algumas questões que me parecem pertinentes para quem é ou deseja ser um crítico de cinema.

Nó módulo 4, você verá tudo o que conversamos nos módulos anteriores sendo aplicado na prática. 

“A MARCA DA MALDADE” (1958) –  A mise-en-scène de Orson Welles | 30 min
Muito mais do que um clássico do cinema noir, o filme de Orson Welles concilia vários elementos peculiares de sua  mise-en-scène. Do uso de planos sequências em profundidade de campo a uma fragmentação estilizada da cena. 

“DESEJO E OBSESSÃO” (2001) – Entre o íntimo e o brutal | 28 min
O filme de Claire Denis lida com uma temática brutal através de uma abordagem íntima. Sua câmera, longe de uma abordagem formalista, se molda aos humores e tensões dos corpos que filma. 

“A VILA” (2004) – Drama e alienação | 19 min
Ao rejeitar o suspense como um mero artifício, o filme de M. Night Shyamalan alia uma poderosa construção dramática com um jogo de alienação que envolve o seu espectador. 

“GAROTA EXEMPLAR” (2014) – O cinema de aparências de David Fincher | 38 min
“Garota Exemplar” é um filme que evidencia como uma narrativa pode ser construída a partir de falsas aparências. David Fincher manipula muito bem o espectador ao desconstruir as premissas da sua história e propor uma obra que atualiza as tradições do suspense.

“O ILUMINADO” (1980) – A Câmera-Entidade de Stanley Kubrick | 40 min
A partir de um uso inovador da steadicam, o filme “O Iluminado” (1980) integra elementos metafísicos na sua decupagem. Stanley Kubrick trata a câmera como uma espécie de “entidade” que percorre os cenários e até mesmo sugere uma motivação própria.

“PERFECT BLUE” (1997) – O efeito cinematográfico | 30 min
“Perfect Blue” (1997) é um ótimo exemplo de uma obra de animação que se utiliza muito bem de elementos cinematográficos para propor uma desconstrução narrativa. 

Além de todo o conteúdo anterior, neste módulo 5 você encontrará aulas extras sobre diversos temas envolvendo a crítica. 

MARCOS HISTÓRICOS DA CRÍTICA: PARTE 1 | 33 min
Essa é a primeira aula de uma série dedicada a aspectos históricos da crítica e da análise fílmica. Além de estudar aspectos teóricos e práticos, é importante conhecermos o contexto que envolve a evolução histórica da crítica de cinema. 

MARCOS HISTÓRICOS DA CRÍTICA: PARTE 2 | 34 min
Nessa segunda aula dedicada aos aspectos históricos da análise e da crítica cinematográfica, eu proponho um panorama que vai dos anos 40 aos anos 80.  

MARCOS HISTÓRICOS DA CRÍTICA: PARTE 3 | 32 min
Nessa nossa última aula sobre aspectos históricos da crítica, eu traço algumas perspectivas sobre a crítica contemporânea. 

INSTRUMENTOS DE ANÁLISE FÍLMICA | 37 min
No livro “A Análise do Filme”, os autores Jacques Aumont e Michel Marie descrevem três categorias de instrumentos de análise: descritivas, citacionais e documentais. 

A RELAÇÃO ENTRE A CRÍTICA E O ESTUDO DE CINEMA | 40 min
A melhor forma de estudar cinema é manter um olhar ativo sobre a linguagem cinematográfica. É confrontar os filmes e dissecar as obras, reconhecer como os elementos da linguagem influenciam a nossa experiência com esses trabalhos. 

Estes são alguns textos e autores que trabalhamos durante o curso:

NARRATIVA CONTRA O MUNDO – Tag Gallagher
A EVOLUÇÃO DA LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA – André Bazin
NASCIMENTO DE UMA NOVA VANGUARDA: A CAMÉRA-STYLO – Alexandre Astruc
O QUE É A MISE EN SCÈNE? – Alexandre Astruc
MOMENTS OF CHOICE – V F Perkins
O GÊNIO DE HOWARD HAWKS – Jacques Rivette
AJAX OR THE CID – Eric Rohmer
TRAJETÓRIA DE FRITZ LANG – Michel Mourlet
LOST HIGHWAY: O ISOLAMENTO SENSORIAL SEGUNDO DAVID LYNCH – Thierry Jousse
QUE PLANO É ESSE? – Jean-Marc Lalanne
QUE PLANO É ESSE? (A CONTINUAÇÃO) – Olivier Joyard
DE CERTA MANEIRA – Alain Bergala
A ARTE DE AMAR – Jean Douchet
SELF-CRITICISM – Fereydoun Hoveyda
A CONDIÇÃO CRÍTICA – Maurice Blanchot
CORPOS NO ESPAÇO: CINEMA COMO CONHECIMENTO CARNAL – Annette Michelson

O que os alunos dizem sobre a Oficina

ACESSO VITALÍCIO à Oficina de Crítica

por 10 x R$ 39,00

ou à vista por R$ 390,00

INSCRIÇÕES ENCERRADAS!

Arthur Tuoto é crítico de cinema e cineasta. Membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema).

Já ministrou cursos e palestras em espaços como Sesc Consolação (São Paulo/SP), Sesc Pinheiros (São Paulo/SP), Faculdade de Artes do Paraná (Curitiba/PR), Sesc Alagoas (Macéio/AL), PUC-PR (Curitiba/PR), além de outras faculdades e centros culturais em capitais e interior.

Possui artigos publicados nos livros e catálogos CINEMA DE GARAGEM – Panorama da Produção Brasileira Independente do Novo Século, Cidade em Chamas: O Cinema de Hong Kong e Animações Brasileiras – 100 Filmes Essenciais.

Seus filmes já foram exibidos no Festival de Berlim, Festival de Brasília, Mostra de Cinema de Tiradentes, entre várias outras mostras no Brasil e no mundo.

Arthur Tuoto

Crítico e cineasta

FAQ

Como o curso funciona?

O curso é completamente online. Após o pagamento, você recebe um e-mail da Hotmart (a plataforma que hospeda o curso) e ganha acesso imediato aos vídeos. Todas as aulas já estão gravadas e editadas. Você assiste na hora que quiser e pode rever todo o material quantas vezes achar necessário. No terceiro módulo, eu proponho um exercício prático. Os participantes irão me enviar esse exercício por e-mail e eu irei responder cada um com algumas impressões.

NÃO QUERO SER CRÍTICO. POSSO FAZER O CURSO?

Sim. O curso não é dedicado apenas a críticos ou aspirantes a críticos, mas a qualquer pessoa que queira ter uma relação mais ativa com o cinema, um olhar que vá desconstruir os filmes e conceber ideias próprias a partir deles.

O curso tem certificado?

Sim. Após ter assistido aos vídeos, você pode gerar o seu certificado na própria plataforma da Hotmart (a plataforma que hospeda a oficina).

Por quanto tempo eu ganho acesso ao curso?

Após o pagamento, você ganha acesso vitalício ao curso. Você pode assistir aos vídeos e me enviar o exercício quando quiser. Não existe nenhum prazo.

Se eu não gostar do curso, posso pedir meu dinheiro de volta?

Sim. O curso possui uma garantia de 7 dias. Dentro desse prazo, você pode pedir o reembolso.

Caso eu tenha dúvidas sobre o conteúdo de algum dos vídeos, posso fazer perguntas durante o curso?

Sim. Todos os vídeos possuem uma caixa de comentários que somente a turma tem acesso. Estarei constantemente respondendo a qualquer dúvida sobre o conteúdo.

Eu preciso ler todos os textos recomendados para entender o curso?

Não. Os textos servem como complemento para algumas discussões e não são indispensáveis na compreensão do conteúdo. Mas são interessantes para quem deseja se aprofundar nas ideias propostas durante as aulas.